sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CASARÃO VILA NEUSA


Durante muito tempo eu passei por este casarão e nunca entendi porquê “Vila Neusa”, se a casa não se tratava de uma vila, embora fosse imensa. De muito bom gosto, a casa sempre esteve ali altiva no seu glamour, até que em uma das matérias do brejo.com, eu vi que o casarão foi construído nas primeiras décadas do século XX, (provavelmente no ano de 1925). Localizado na rua Dr. José Evaristo, ao lado da Igreja do Rosário dos Pretos, tanto o projeto, quanto o casarão, pertencia ao Senhor José Castôr Gondim que faleceu em 1987 aos 94 anos.

Conta-se que na revolução de 1930, quando o casarão ainda não era do tamanho que é hoje, foi invadida e destruída. Depois o casarão foi reformado e ampliado, conforme imagem acima, especialmente um “sobrado” na parte direita do casarão. O termo “Villa Neuza”, que com certeza, muitos areienses desconhecem, é em homenagem a uma das filhas do Sr. José Castor Gondim, costume típico na época colocar o nome de uma das filhas (em preferência à primogênita) na fachada dos casarões.

O casarão tem um estilo arquitetônico eclético, apresenta um recuo na sua lateral direita, jardim, varanda no lado esquerdo e direito, três janelas frontais, balcão com pilastras que dão aspecto belo e imponente. Atualmente o casarão pertence à outra filha do Senhor José Castôr Gondim, Enilde Gondim. A parte interna do casarão é tão esplendorosa quanto à externa com objetos e móveis da época de sua construção. Com absoluta certeza, o casarão é considerado um patrimônio histórico e cultural do município de Areia, sendo um dos mais belos e ricos da cidade.

3 comentários:

Edmundo disse...

Teu manancial de pesquisa em qual local da serra?

Minhas letras... disse...

Qe surpresa ver aqui a casa dos meus bisavós. Por sinal a filha que foi homenageada com seu nome na casa, é minha avó, Neuza Gondim

Dalmo Marcelo de Albuquerque Lima disse...

Em 2016 o Casarão foi adquirido pela filha Caçula de José Castor Gondim, Maria das Graças Gondim Lima, casada com Dalmo Marcelo de Albuquerque Lima,e vem passando por um continuado processo de restauração.