domingo, 27 de setembro de 2009

RECORDAR É VIVER

A memória humana é capaz de armazenar bilhões de informações e graças a ela somos capazes não só de fazer algo, como também de relacionar as coisas entre si, de estabelecer associações, sem as quais seria impossível a própria sobrevivência.
A massa de informações que a memória humana grava equivale a 20 bilhões de livros. Mas é preciso que um fato mexa com as emoções para ser encontrado depois com facilidade nesse fantástico arquivo do cérebro. Foi o que aconteceu comigo hoje. Após alguns dias de ausência, totalmente sobrecarregada com assuntos da casa de Deus, algo mexeu com as minhas emoções, razão porque decidi postar o tópico anterior e o presente que também trata de um velho amigo e seresteiro do tempo, da “brilhantina” em Areia. Trata-se de Antonio Maia.

Casado com Dona Lourdes e pai de alguns filhos, Antonio Maia, era filho do casal Pautila e Manoel Maia, antigos proprietários da fazenda Pirauá, local em que por ocasião de algumas férias escolares, tive o prazer de passar várias e sadias temporadas. Na época, a fazenda era administrada pelos meus tios e padrinhos Carminha e Luis Correia, que talvez por não terem filhos dedicavam a mim e aos outros sobrinhos carinhos e atenção em demasia.

Foi, então, numa dessas temporadas que tive a oportunidade de conhecer de perto o saudoso amigo e seresteiro das noites frias e ao mesmo tempo aconchegantes da nossa telúrica terrinha, Antonio Maia.

E hoje, de fato, algo mexeu com minhas recordações e emoções, quando revi o vídeo que posto logo abaixo, feito em homenagem ao velho e amigo seresteiro, Antonio Maia.
Ainda bem, que “Recordar é Viver”!






Um comentário:

Edmundo disse...

Estas uma exímia pesquisadora! Mexeu com meus sentimentos vc recordando Toinho Maia,um homem de rica sensibilidade, não se prendeu a bens materiais,viendo mais da vida boêmia,fazendo dos bares sua morada,alem de clarinetista executava com maestria o violão onde cantava muitas melodias do saudoso Altemar Dutra,Nelson Gonçalves e outros.Certo dia emprestei ao mesmo um clarineto para ele fazer uma farra em Campina Grande,mas como o clarineto era um tanto moderno me devolveu logo pois não conseguia mexer no mesmo.Foi uma pena,pois convivi com ele pouquissimos anos,e logo Deus o levou para fazer parte de Sua orquestra celestial.